SINTEPP PROPÕE SAÍDA PARA A GREVE
Pará
Do Diário do Pará
Sexta-feira, 28/10/2011, 07h04
Nova audiência pode decidir rumo da greve
Em assembleia geral realizada na manhã de ontem, no Centro Social de Nazaré, em Belém, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp) decidiu pela permanência da greve. Eles reivindicam a atualização do piso salarial nacional dos professores e a implantação efetiva do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR), discutido desde o ano passado.
Durante a assembleia, que reuniu cerca de 900 pessoas, entre professores e técnicos em educação, foi apresentada uma nova proposta para negociação com o governo marcada para hoje. A categoria decidiu aceitar que a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) pague o atual piso salarial de R$ 1.187,00 até dezembro e que a partir de janeiro comece minimamente a pagar o novo piso reajustado conforme o PCCR
“Essa nova proposta representa um avanço nas negociações. Aceitamos que o governo acerte o atual piso até dezembro, desde que também cumpra a nossa exigência de começar a pagar o novo piso salarial já em janeiro do próximo ano. Sem contar que demos o prazo até abril para que todas as pendências salariais sejam resolvidas. Essa proposta é o máximo que a gente pode apresentar”, relata Mateus Ferreira, secretário geral do Sintepp.
Ainda de acordo com Mateus, a categoria defende que os dias de greve não sejam abonados, para que todos os dias de paralisação sejam repostos. “Sempre deixamos claro que a nossa intenção não é prejudicar nenhum estudante da rede pública. Se existe alguém que não está avançando na negociação e é o maior responsável pela greve, esse alguém é o governo”, disse.
Em resposta à decisão do Sintepp, a Seduc enviou uma nota informando que o processo de negociação está transcorrendo normalmente e que a proposta apresentada em pagar em até 12 vezes, a partir de janeiro de 2012, e ainda efetuar o pagamento retroativo mediante decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) não foi aceita pelo sindicato.
A direção do sindicato avisou que não irá abrir mão de sua proposta e disse que em nenhum momento o governo se dispôs a avançar na negociação. Na manhã de hoje, em que a greve completa 33 dias úteis, está marcada uma audiência no Fórum de Justiça do Estado para tentar uma conciliação entre o governo e a categoria. A audiência será presidida pelo juiz Elder Lisboa Ferreira, da 1ª Vara de Fazenda. (Diário do Pará)
Pois é, mesmo assim o governo não aceitou. Parece que tudo vai ser decidido no tapetão.
Durante a assembleia, que reuniu cerca de 900 pessoas, entre professores e técnicos em educação, foi apresentada uma nova proposta para negociação com o governo marcada para hoje. A categoria decidiu aceitar que a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) pague o atual piso salarial de R$ 1.187,00 até dezembro e que a partir de janeiro comece minimamente a pagar o novo piso reajustado conforme o PCCR
“Essa nova proposta representa um avanço nas negociações. Aceitamos que o governo acerte o atual piso até dezembro, desde que também cumpra a nossa exigência de começar a pagar o novo piso salarial já em janeiro do próximo ano. Sem contar que demos o prazo até abril para que todas as pendências salariais sejam resolvidas. Essa proposta é o máximo que a gente pode apresentar”, relata Mateus Ferreira, secretário geral do Sintepp.
Ainda de acordo com Mateus, a categoria defende que os dias de greve não sejam abonados, para que todos os dias de paralisação sejam repostos. “Sempre deixamos claro que a nossa intenção não é prejudicar nenhum estudante da rede pública. Se existe alguém que não está avançando na negociação e é o maior responsável pela greve, esse alguém é o governo”, disse.
Em resposta à decisão do Sintepp, a Seduc enviou uma nota informando que o processo de negociação está transcorrendo normalmente e que a proposta apresentada em pagar em até 12 vezes, a partir de janeiro de 2012, e ainda efetuar o pagamento retroativo mediante decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) não foi aceita pelo sindicato.
A direção do sindicato avisou que não irá abrir mão de sua proposta e disse que em nenhum momento o governo se dispôs a avançar na negociação. Na manhã de hoje, em que a greve completa 33 dias úteis, está marcada uma audiência no Fórum de Justiça do Estado para tentar uma conciliação entre o governo e a categoria. A audiência será presidida pelo juiz Elder Lisboa Ferreira, da 1ª Vara de Fazenda. (Diário do Pará)
Pois é, mesmo assim o governo não aceitou. Parece que tudo vai ser decidido no tapetão.
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