Entre os dias 14 e 16 de março de 2012, as
escolas públicas de nível básico, em todo Brasil, paralisarão suas atividades
para protestar contra o descaso de grande parte dos gestores públicos em não
garantir educação de qualidade socialmente referenciada para todos e todas.
Embora o Brasil, nos últimos anos, venha
galgando importantes resultados socioeconômicos - já tendo alcançado o posto
de 6ª economia do mundo -, a educação continua sendo um entrave para a
inclusão de todos os brasileiros e brasileiras no processo de desenvolvimento
sustentável.
Cada vez mais, os meios produtivos exigem maior
e melhor qualificação profissional, e as relações socioculturais e
ambientais, idem. Sendo que é papel da escola pública garantir o acesso e a
permanência de todos ao conhecimento e à participação cidadã na vida
política, social e econômica do país.
À luz desses objetivos, que defendemos para a
escola pública, a pauta da CNTE para a Greve Nacional dos Trabalhadores/as em
Educação consiste em:
Diante de temas tão importantes para o futuro
de nosso país, convidamos a todos e todas para se juntarem à nossa luta, que
é por um Brasil mais justo, próspero, soberano e sem desigualdades que
impeçam o direito das pessoas à felicidade e, consequentemente, ao bem estar
coletivo.
Quanto às atividades da Greve Nacional, as
mesmas serão descentralizadas e estarão sob a responsabilidade das 44
entidades filiadas à CNTE. Outros sindicatos da educação, mesmo não filiados
à Confederação, também poderão incorporar-se à mobilização e agendar
atividades junto aos executivos e parlamentos locais, além daquelas voltadas
à comunidade escolar e à população em geral.
Em âmbito nacional, a Greve marcará o início de
uma ampla jornada de luta dos trabalhadores por educação pública, gratuita,
universal, laica, de qualidade (com equidade), e por valorização
profissional, devendo um de seus desdobramentos culminar na denúncia de
governadores e prefeitos - desrespeitadores da Lei do Piso - à Organização
Internacional do Trabalho (OIT) e a outras instituições internacionais, além
dos órgãos do Poder Judiciário nacionais.
Certos de contar com a compreensão e o apoio de
todos/as, subscrevemos.
Diretoria Executiva da CNTE
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terça-feira, 13 de março de 2012
Nota da CNTE
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