O governo prevê um salário
mínimo de R$ 667,75 para o ano de 2013, um aumento de 7,36% em relação ao atual
valor de R$ 622,00.
O salário mínimo está previsto no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2013, divulgado nesta sexta-feira (13) pelo Ministério do Planejamento. Para o novo valor entrar em vigor, a lei ainda precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional.
O salário mínimo está previsto no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2013, divulgado nesta sexta-feira (13) pelo Ministério do Planejamento. Para o novo valor entrar em vigor, a lei ainda precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional.
A equipe econômica
projeta ainda um salário mínimo de R$ 729,20 para 2014 e de R$ 803,93 para o
ano seguinte. Com isso, haveria um aumento de 29% acumulado até 2015.
Segundo cálculos do Dieese
(Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos)
divulgados nesta semana, o brasileiro precisaria de um salário mínimo de R$ 2.295,58, para conseguir
arcar com suas despesas básicas.
Histórico dos reajustes
O último reajuste do
salário mínimo ocorreu em janeiro de 2012, quando ele subiu de R$ 545 para R$
622, influenciado pelo crescimento da economia brasileira de 7,2% no ano de
2010.
Em 2011, o salário mínimo teve um aumento simbólico de R$ 540 para R$ 545. O Congresso Nacional aprovou o valor sugerido pela presidente Dilma.
Em 2011, o salário mínimo teve um aumento simbólico de R$ 540 para R$ 545. O Congresso Nacional aprovou o valor sugerido pela presidente Dilma.
O valor era menor do que o
reivindicado por centrais sindicais e pela oposição. O governo usou a retração
da economia brasileira em 2009 como justificativa para não dar um reajuste
significativo naquele ano.
Método de reajuste do mínimo
A LDO apresenta os
parâmetros que servirão de base para a elaboração do Orçamento-Geral da União
do próximo ano.
O índice de aumento do
salário mínimo é calculado pelo governo com base na inflação nos últimos dois
anos e no percentual de crescimento da economia no ano anterior.
Este método foi definido
no início de 2010 por meio de uma medida provisória aprovada pelo Congresso
Nacional. A regra determina ainda que até 2015 todas as definições sobre o
valor do mínimo devem ser feitas por meio de decreto presidencial.
Segundo estudo divulgado
em janeiro deste ano pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e
Estudos Socioeconômicos), 48 milhões de pessoas têm rendimento baseado no
salário mínimo.
O maior grupo está entre
os beneficiários da Previdência Social (19,7 milhões de segurados); seguidos de
empregados (12,8 milhões de trabalhadores); trabalhadores por conta própria
(8,7 milhões de pessoas) e mais de cinco milhões de empregados domésticos.
Câmbio, inflação e PIB
O projeto manteve as
projeções oficiais para a inflação e para o crescimento econômico.
O crescimento real do
Produto Interno Bruto (PIB) continuou estimado em 5,5% para 2012.
A inflação pelo Índice de
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) também não variou em relação aos números
divulgados em fevereiro pela equipe econômica e ficou em 4,5%, um pouco menos
que os 4,7% estimados para este ano.
O governo federal definiu
em R$ 155,9 bilhões a parte da arrecadação anual que o governo separa para
pagamento do juro da dívida, o superavit primário.
O Planejamento estima taxa
de câmbio média de R$ 1,84 para 2013, contra a taxa de R$ 1,76 em 2012. Os
juros básicos da economia, de acordo com o projeto da LDO, deverão encerrar
2012 em 9,75% ao ano e atingir 8,5% ao ano no fim de 2013.
(Com informação
de Agência Brasil, Efe e Reuters)
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