Os Trabalhadores não pagarão pela crise em Marabá!
*Por Joyce Cordeiro Rebelo
O município está vivendo um caos social já faz algum tempo. O
descontrole do Desgoverno Maurino somente trouxe prejuízo à sociedade
marabaense e agora este senhor depois de ser afastado, reassume
novamente seu cargo através da ordem (mas entendida como jogo de favores, quem lembra de 2008) da Juíza Maria Aldecy Pissolati, se dispondo à uma coletiva de imprensa, pontuando que "todos fizeram o que ele está fazendo e porque somente ele está sendo crucificado ?".
Neste ponto, entendo que todos os prefeitos que passaram pelo
executivo, roubaram dinheiro público, assim como ele também. Não uso o
termo "apropriação indébita", " apropriação indevida" ou desvio de
"recurso público", porque nós contribuintes de nossos impostos vimos
todos os dias, a cidade de marabá definhando aos poucos e esses assaltos
eram feitos à todo momento, todos os dias. E vemos que somente são
chamados de "ladrões" os que roubam galinhas. Mas qual é a diferença
entre o LADRÃO de galinhas e o LADRÃO dos cofres públicos? Porque
continuar usando eufemismo em pleno século XXI ? Perdoem-me os meus amigos linguístas.
Aos vereadores atuais que compõem o legislativo, é impressionante
a cara de pau, de TODOS representantes do legislativo e não somente dos
que estavam compondo a base aliada do governo que por sinal, já até
adoeceram e não se encontram em marabá, justamente nesse momento mais
dificil. Todos sabiam do caos social e econômico que Marabá está
atualmente mergulhado, fruto do assalto dos cofres públicos em
detrimento do enriquecimento pessoal de alguns. Que caia o Prefeito! Que
caim os Vereadores! Todos são cúmplices deste estado de calamidade com o
bem público. Não adianta, Vereador, agora dizer que é coerente e que
não concorda com esse atual estado de coisas! A mentira é tão grande,
que omitem as nossas várias tentativas de pedir o afastamento deste
inescrupuloso prefeito que tanto desonra o desenvolvimento social, econômico, político
e cultural de nosso município.
Com todo assalto que tivemos: no Ipasemar, Cortes de serviços
indispensáveis, suspenção de cartões, atrazos em pagamentos, juros de
dívidas, falta da verba alimentar, nomes no SPC e SERASA, queda do poder
de compra e venda, entre outros, percebemos que pela tangente desfilam
os grandes empresários, com lucros incalculáveis sem efetuar o devido
pagamento de notas fiscais para o necessário recolhimento tributário do
município. Empresários estes, que saíram ganhando e o município
quebrado, pois se não há recolhimento legal de uma dívida paga no seu
total, não há nenhuma espécie de investimento público em nenhuma área.
Uma empresa que deve 100 mil de tributos e oferece 10 mil pra morrer a
dívida, quando faz um ato desse sonega impostos, e o avião que faz ponte
não recolhe o dinheiro para o município, mas sim para o bolso de sua
calça social. Casos como esse, são apenas um exemplo das centenas de
outros dentro da SeGFaz.
Ao novo prefeito desejo sorte e discernimento para definir o
óbvio, se tem alguém que deve pagar por esta crise, não somos nós
trabalhadores, mas sim os grandes empresários e os bandidos de colarinho
branco que estavam enfiados neste governo e ainda continuam. Para
apagar essa crise: Que se taxe os grandes empresários! Que se faça um
empréstimo, mas não aceitaremos cortes em nosso Plano de Carreira e nos
serviços essenciais para um trabalhador sobreviver, como os governos de
frente neoliberal e populista estão fazendo na Europa, no entanto,
paralelo ao ataque estão enfrentando a fúria da Classe Trabalhadora,
como um furacão vermelho!
* NÃO PAGAREMOS PELA CRISE INSTALADA PELOS ASSALTANTES DE COLARINHO BRANCO!
* CADEIA PARA OS VERDADEIROS CULPADOS PELO CAOS SOCIAL E ECONÔMICO EM MARABÁ!
* NÃO AOS CORTES!
* PELO PAGAMENTO IMEDIATO DO VISA -VALE!
* PELA REGULARIZAÇÃO FINANCEIRA JUNTO AOS BANCOS E CARTÕES!
* PELO AFASTAMENTO IMEDIATO DO ATUAL PREFEITO, JÁ!
* É professora da Rede Municipal de Marabá, Secretária Geral da Sub-
Sede de Marabá, compõe atualmente a Coordenação Estadual do Sintepp e é
estudante de Letras - Inglês da Ufpa.
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