sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Respondedo o Correio do Tocantins...

QUE TAL VOLTARMOS A GANHAR O MESMO SALÁRIO DE 2010?

ESSE TEMPO NÃO QUEREMOS MAIS

Essa imbecilidade foi proposta na matéria publicada na edição 2.459 do jornal Correio do Tocantins, com o título NOVO PREFEITO NÃO DESCARTA REAVALIAR PCCR DA EDUCAÇÃO, e vem assinada pelo repórter Ulisses Pompeu. Tem cara de matéria comprada, feita sob medida, para defender projetos de quem quer usar os recursos da educação para fins escusos. 
O repórter diz que "A reportagem do CT levantou junto a um técnico da Semed" que o maior problema da folha de pagamento da educação de Marabá ocorreu porque o prefeito Maurino aceitou "passivamente" repassar o aumento de 22%  ao piso salarial nacional  enquanto que outros prefeitos "recorreram a justiça para não fazer isso. Segundo a opinião do senador Cristovam Buarque isso "é a mesma coisa de os dirigentes das províncias, em 1888, terem questionado a Lei Áurea". 
Esse técnico, supostamente, ouvido pela reportagem do CT é no mínimo um retardado mental. Alguém que desconhece a lei do FUNDEB. Não sabe ele que o piso salarial é reajustado anualmente pelo valor do custo aluno e que para o ano de 2013 já está previsto um aumento de 21,25%? E que o município recebe conforme a quantidade de alunos matriculados na sua rede? 
O problema do repórter foi que ele não ouviu somente esse técnico que usou as palavras do vice-prefeito para se expressar, mas ouviu também aquela bichinha que anda espalhando maldades por ai. Tenho certeza que em sua sã consciência, se não estivesse com a mente embasada pelo fel da tinhosa criatura, ele, o conceituado Ulisses Pompeu não teria publicado tamanha imbecilidade. Esse técnico não tem nome, ou será que foi a maldita em pessoa que falou-lhe aos ouvidos. Veja só o que propõe "o técnico": 1) retirar os 15% da gratificação de regência dos professores; 2) não reajustar o piso salarial nesse ano de 2013; 3)lotar todos os supervisores para sala de aula; 4) retirar a gratificação de 10% do minguado salário do pessoal de apoio; 5) reduzir o percentual de gratificação de especialista (não é gratificação Pompeu!) de 25%, e o do mestre de 100% (Vanda Américo também defendia isso). O possesso técnico termina dizendo "...a folha da educação ficará mais ou menos o que estava em 2010". Se João, por um instante de loucura que todos nós temos uma vez na vida, desse ouvido a essas palavras do Satã, ele estaria apenas se preparando para ter um governo mais conturbado do que o do Maurino e devolveria, com toda a certeza, em 2017 a prefeitura para  o Tião Miranda, com a Semed do jeitinho que ele deixou. No único lampejo de sanidade do repórter ele diz "...nem o Sintepp nem os educadores, de uma forma geral, aceitariam qualquer tipo de redução de direitos adquiridos em plano de Carreira sem discussões, pressões e até mesmo greves".
 Camarada Ulisses Pompeu, eu te digo, não aceitaremos nem discutir esse assunto. Isso está fora de pauta. Queremos é avançar no PCCR, como por exemplo, temos que discutir a implementação da hora atividade. Você sabe o que é isso? A lei do piso exige não só a melhoria salarial do professor, mas também que seja destinado um percentual de 30% da sua carga horária para planejamento, ou seja, ao invés do professor perder madrugadas de sono, finais de semana e feriados corrigindo trabalhos e elaborando seu planejamento ele terá um tempo destinado a isso dentro da sua carga horária. Isso é hora atividade e precisa ser implementada. Outra coisa que precisa avançar, o professor de zona rural, hoje, precisa optar entre receber a gratificação de regência e a de deslocamento. O que é uma grande injustiça, o deslocamento ele faz e precisa ser gratificado por isso, se dispor a dar aula no cafundó do judas, quem quer ir. 
Conversamos  com o professor Lucimar Tavares, conselheiro do fundeb, segundo ele "a prefeitura não está cumprindo mais do que a  obrigação dela de investir no mínimo 60% do fundeb em salario do professor. O fundeb foi criado, prioritariamente, para valorizar o professor, a prefeitura pode investir até 100% do fundeb em pagamento dos servidores da educação. Para construção e reforma de escolas existem os 25% do orçamento dos recursos da prefeitura que o município é obrigado a investir na educação. Aqui em Marabá, esse percentual ficou em 54 milhões com números desse ano de 2012, a previsão para 2013 é aumentar esse valor".

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