QUE TAL VOLTARMOS A GANHAR O MESMO SALÁRIO DE 2010?
ESSE TEMPO NÃO QUEREMOS MAIS |
Essa imbecilidade foi proposta na
matéria publicada na edição 2.459 do jornal Correio do Tocantins, com o
título NOVO PREFEITO NÃO DESCARTA REAVALIAR PCCR DA EDUCAÇÃO, e vem
assinada pelo repórter Ulisses Pompeu. Tem cara de matéria comprada,
feita sob medida, para defender projetos de quem quer usar os recursos
da educação para fins escusos.
O repórter diz que "A reportagem do CT
levantou junto a um técnico da Semed" que o maior problema da folha de
pagamento da educação de Marabá ocorreu porque o prefeito Maurino
aceitou "passivamente" repassar o aumento de 22% ao piso salarial
nacional enquanto que outros prefeitos "recorreram a justiça para não
fazer isso. Segundo a opinião do senador Cristovam Buarque isso "é a
mesma coisa de os dirigentes das províncias, em 1888, terem questionado a
Lei Áurea".
Esse técnico, supostamente, ouvido pela
reportagem do CT é no mínimo um retardado mental. Alguém que desconhece a
lei do FUNDEB. Não sabe ele que o piso salarial é reajustado anualmente
pelo valor do custo aluno e que para o ano de 2013 já está previsto um
aumento de 21,25%? E que o município recebe conforme a quantidade de
alunos matriculados na sua rede?
O problema do repórter foi que ele não
ouviu somente esse técnico que usou as palavras do vice-prefeito para se
expressar, mas ouviu também aquela bichinha que anda espalhando
maldades por ai. Tenho certeza que em sua sã consciência, se não
estivesse com a mente embasada pelo fel da tinhosa criatura, ele, o
conceituado Ulisses Pompeu não teria publicado tamanha imbecilidade.
Esse técnico não tem nome, ou será que foi a maldita em pessoa que
falou-lhe aos ouvidos. Veja só o que propõe "o técnico": 1) retirar os
15% da gratificação de regência dos professores; 2) não reajustar o piso
salarial nesse ano de 2013; 3)lotar todos os supervisores para sala de
aula; 4) retirar a gratificação de 10% do minguado salário do pessoal de
apoio; 5) reduzir o percentual de gratificação de especialista (não é
gratificação Pompeu!) de 25%, e o do mestre de 100% (Vanda Américo
também defendia isso). O possesso técnico termina dizendo "...a folha da
educação ficará mais ou menos o que estava em 2010". Se João, por um
instante de loucura que todos nós temos uma vez na vida, desse ouvido a
essas palavras do Satã, ele estaria apenas se preparando para ter um
governo mais conturbado do que o do Maurino e devolveria, com toda a
certeza, em 2017 a prefeitura para o Tião Miranda, com a Semed do
jeitinho que ele deixou. No único lampejo de sanidade do repórter ele
diz "...nem o Sintepp nem os educadores, de uma forma geral, aceitariam
qualquer tipo de redução de direitos adquiridos em plano de Carreira sem
discussões, pressões e até mesmo greves".
Camarada Ulisses Pompeu, eu te digo,
não aceitaremos nem discutir esse assunto. Isso está fora de pauta.
Queremos é avançar no PCCR, como por exemplo, temos que discutir a
implementação da hora atividade. Você sabe o que é isso? A lei do piso
exige não só a melhoria salarial do professor, mas também que seja
destinado um percentual de 30% da sua carga horária para planejamento,
ou seja, ao invés do professor perder madrugadas de sono, finais de
semana e feriados corrigindo trabalhos e elaborando seu planejamento ele
terá um tempo destinado a isso dentro da sua carga horária. Isso é hora
atividade e precisa ser implementada. Outra coisa que precisa avançar, o
professor de zona rural, hoje, precisa optar entre receber a
gratificação de regência e a de deslocamento. O que é uma grande
injustiça, o deslocamento ele faz e precisa ser gratificado por isso, se
dispor a dar aula no cafundó do judas, quem quer ir.
Conversamos com o professor Lucimar
Tavares, conselheiro do fundeb, segundo ele "a prefeitura não está
cumprindo mais do que a obrigação dela de investir no mínimo 60% do
fundeb em salario do professor. O fundeb foi criado, prioritariamente,
para valorizar o professor, a prefeitura pode investir até 100% do
fundeb em pagamento dos servidores da educação. Para construção e
reforma de escolas existem os 25% do orçamento dos recursos da
prefeitura que o município é obrigado a investir na educação. Aqui em
Marabá, esse percentual ficou em 54 milhões com números desse ano de
2012, a previsão para 2013 é aumentar esse valor".
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