O desastroso governo do João Salame não poderia acabar de
forma pior!
Com o afastamento do Prefeito João
Salame do cargo, assumiu o vice, o Sr. Luiz Carlos Pies Ten Caten. O que até aí
tudo bem, uma vez que não faria muita diferença trocar João por Luiz. O
problema é que mal esquentou a cadeira, o Prefeito em exercício já iniciou o que
chamamos de prenúncio de uma tragédia. Demonstrando arrogância e sarcasmo o vice-prefeito
tratou de solicitar à SEMAD a exoneração de 6 servidoras e a regressão de nível
de outros 85 servidores da educação, apesar do governo ter assegurado que não
tinha a intensão de prejudicar ou retirar os direitos dessas servidoras. São
todas professoras e alguns professores que terão sua via duramente afetada por
um prefeito cruel e vingativo. Não temos outras palavras se não essas para
expressar nosso profundo pesar diante de tamanha falta de respeito com a dignidade
da pessoa humana, pois a Prefeitura de Marabá é principal responsável por toda
essa situação, uma vez que assegurou mediante parecer da Procuradoria do
Município, a progressão e a posse de todos esses servidores.
Na reunião da Mesa de Negociação,
nosso Coordenador Geral, Wendel Bezerra fez questão de denunciar este ataque a
todos os servidores presentes e o vice-prefeito, como já era de se esperar, fez
ouvido de mercado, agindo como se nada tivesse acontecido. É um absurdo que se
veja algo assim partindo de alguém que até pouco tempo visitou a casa de
centenas de professores, suplicando aos mesmos para que votassem em seu filho,
o Deputado Dirceu Ten Caten. Para que o mesmo pudesse assumir a monarquia dos Ten
Caten na Assembleia Legislativa, mantendo assim a família no seu lugar de
direito. Não há nada pior que políticos sem palavra e sem princípios, pois
querer economizar à custa do sangue e do suor alheio é no mínimo uma atitude de
pessoas desumanas.
Como se nada disso fosse o bastante,
o Prefeito em exercício anunciou que vai parcelar os nossos salários, deixando
claro que não tem outra alternativa. Ou seja, os milhares de reais que foram
usados nas campanhas milionárias de 2014, agora estão fazendo falta e a única
forma de resolver tamanho problema é penalizar ainda mais os servidores, os
vassalos. A determinação do Governo é
pagar no dia 30 de maio quem ganha até R$ 2.000,00 e apenas 40% do salário de
quem ganha acima desse valor. Devendo pagar o restante (os 60%) somente
depois do dia 10 de junho se houver dinheiro! Se houver dinheiro!
Ainda na reunião da Mesa de Negociação,
o Prefeito afirmou que só pagará os demais servidores da PMM a partir do dia 15
de junho. O que infelizmente não nos serve de consolo, pois somos todos
servidores e trabalhamos para ter a nossa dignidade.
A título de informação, o prefeito em
exercício chegou a propor a suspensão dos nossos salários pelo prazo de um mês,
pois segundo ele somente dessa forma seria possível quitar a dívida com o
IPASEMAR, e tudo isso foi dito com um enorme sorriso no rosto, dizendo o mesmo
que ele, o vice-prefeito e o prefeito João Salame, bem como todos os seus
Secretários e Vereadores concordaram com a proposta.
O governo também decidiu prioridades
a partir de agora e deixou claro que o salário dos servidores só será
assegurado depois que todas as contas da PMM forem pagas. Sendo elas: IPASEMAR,
UNIMED e CONSIGNADOS! Exatamente por isso nenhum acordo será mais cumprindo.
Nada de pagamento de retroativos das progressões, do Piso Nacional ou inclusão
de novas progressões. Está tudo suspenso por determinação do Ilustríssimo
Senhor Luiz Carlos Ten Caten. O mesmo ainda avisou que o reajuste do Nível
Médio chegará no máximo ao percentual da perda inflacionária, caso seja
possível conceder algum reajuste.
Segundo o Prefeito, o PCCR da
Educação está inviabilizando o pagamento dos demais servidores e o mesmo ainda
fez um apelo ao Sintepp para que possamos dialogar sobre uma nova reformulação
do nosso Plano. Deixamos claro que tudo que poderia alterar já havia sido
debatido a provado pela categoria e que nosso PCCR não passaria por nenhuma
alteração além do que já foi acertado. Prevendo o resultado dessa reunião e o
ataque impiedoso do vice-prefeito aos servidores, decidimos convocar Assembleia
Geral para o dia 31 de maio, momento no qual proporemos a suspensão das
reposições da greve e a aprovação do retorno a Greve por tempo indeterminado.
Queremos deixar claro, que o Sintepp
está se retirando da Comissão que foi criada mediante portaria pelo então
prefeito João Salame, pois para nós já está bem claro que o único objetivo do
Governo foi usar a Comissão como braço e escudo do Governo, responsabilizando a
Comissão por todas as medidas de contenção que deveriam ser tomadas no início
do seu governo. Mas ao invés disso, ele
preferiu continuar negociando contratos e benefícios aos seus aliados políticos
o que ajudou a falir a Secretaria de Educação e toda a gestão municipal, que
hoje se encontra completamente sucateada. Lembrando que apesar de tudo isso, da
alegação de crise e tudo mais, o governo não fechou sequer uma Secretaria, pelo
contrário, além de não fechar ainda continuou os contratos políticos, sendo que
no caso da Educação, tal comportamento foi nocivo a nossa FOLHA DE PAGAMENTO.
As denúncias de irregularidades
apontadas pela Comissão caíram no esquecimento e o governo nada fez se não
criar transtornos aos trabalhadores com a conversa fiada de “enturmações” para
tentar mostrar que algo estava sendo feito.
Por tudo isso, lamentamos muito, mas
nada mais pode ser feito a não ser cruzarmos os braços mais uma vez. Se o
governo não cumpre com os acordos firmados, não seremos nós quem cumprirá.
Chega de acordos! Agora é seguirmos firmes e com muita unidade para mais uma
vez derrotar este desgoverno.
Professor
Wendel Bezerra
Sintepp
Marabá
2 comentários:
São 7 e não 6....1 está sendo protegida... Marabá terra de muro baixo..o decreto consta 7, mas já tiraram o nome da protegida do Nagib...e as outras coitadas...não tem padrinho...o Sintepp não pode permitir isso...
E as folhas no portal da transparência continuam abarrotadas de contratos nos cargos de auxiliar de secretaria e agente de portaria. DETALHE: com o salário de um servidor que saiu do estagio probatório e passou a receber ATS depois de 3 anos de trabalho.
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