O SINTEPP - Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Pará, subsede de Marabá, vem a público informar, que em última assembleia realizada na SEMED, na sexta- feira, 21/10 a categoria definiu a suspensão do movimento de greve mediante o pagamento de todos os concursados que, segundo o Prefeito, executaria o mesmo até o dia 24 de outubro, conforme os repasses do Fundeb e Complementação do Recurso Próprio, porém, até o momento a categoria, como um todo, não recebeu seus vencimentos, referentes a Setembro, na verdade, houve uma divisão de pagamento, onde o governo decidiu pagar somente aqueles que recebem até 3 mil, e a outra parte, que é a grande maioria, ainda não recebeu.
Diante da celeuma instalada, principalmente sobre as previsões de recursos e da má gestão pública da administração pública municipal, amanhã estaremos oficializando nova documentação ao Ministério Público, Secretaria de Educação e Gabinete do Prefeito, anexando ata de última reunião que aconteceu na Câmara dos Vereadores e Comissão da Educação, como forma de respaldo ao pleno direito de lutar pelos nossos salários, uma vez que o Ministério Público se posicionou em última documentação, alegando não poder interferir no caos instalado no município de Marabá.
Respeitamos, no entanto e entendemos que este órgão é responsável, perante o Poder Judiciário, pela defesa da ordem jurídica e dos interesses da sociedade e pela aplicabilidade da Constituição, por isso muito nos espanta os últimos posicionamentos do referido órgão em relação as questões referentes à Educação, Pccr, salários atrasados, mal gestão do executivo e os consignados como Unimed.
Queremos um posicionamento mais pontual e organizado do referido órgão, principalmente sobre os verdadeiros culpados da crise instalada em Marabá, nos setores da Educação, Saúde e Demais Secretarias.
Ressaltamos que CONTINUAREMOS DE BRAÇOS CRUZADOS, POIS SEM PAGAMENTO É IMPOSSÍVEL RETORNAR AO TRABALHO!
É importante lembrar, que na última sexta- feira e hoje estivemos juntos com as demais categorias lutando contra a PEC 241, que assola o direito dos trabalhadores e congela os investimentos públicos essenciais para a população, nas áreas sociais da educação, saúde, e previdência, atingindo os mais pobre e necessitados, por isso a saída para a crise não deve ser tirada do bolso dos trabalhadores, e sim dos ricos taxando as grandes fortunas. Seguem abaixo as convocatórias de mobilização via whatsap e facebook, que foram aprovadas nesta mesma assembleia geral dos trabalhadores em educação.
A COORDENAÇÃO
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