A greve da rede municipal de Educação iniciou no dia 29/05, porém com a aprovação do PCCR no dia 23/05 e os famigerados cortes nos salários, no tempo de serviço dos servidores e no carinho ao Mestre dado pela Presidência da Câmara dos Vereadores na base da repressão os educadores mantiveram sua paralisação desde o dia 23/05 com diversas atividades na cidade de Marabá.
Acreditamos que lutamos pelo que é digno e de direito da nossa categoria saindo fortalecidos desse enfrentamento com os poderes legislativo, executivo e judiciário, pois em meio à conjuntura atual parecem estar unificados em um único poder.
Porém, há de se destacar que a luta não acabou, virão outras e outras, tendo em vista que o governo aprovou uma nova política educacional pública de retrocesso em Marabá.
A nova formatação de política pública educacional é de precarização, intensificação de trabalho, desvalorização, aprofundamento de falta de condições de trabalho e desmotivação.
Há, ainda dois crimes cometidos pelo Governo Sebastião Miranda, Secretário de Educação Luciano Dias e Presidente da Câmara Pedro Corrêa que é a retirada de direitos no PCCR de forma brutal e a formulação da Ação Direta de Inconstitucionalidade contra os professores, sobretudo os mais antigos com mais de 20 anos de carreira na rede municipal de Marabá.
A pressa na aprovação do PCCR trará sérios problemas para os professores, pois há muitos problemas que ainda podem ser revistos com Emendas, basta o Governo querer fazer. Acompanhe 2 grandes problemas na aprovação do PCCR:
* O PCCR foi aprovado com os referidos cortes de supressão, diminuição e não garantia das perdas em VP, que já virá no próximo pagamento.
* Se, o TJ julgar o pedido da ADI contra os professores por conta de uma troca de palavras do Escritório de Advocacia LOPES, LEITE & SANTOS - ADVOGADOS ASSOCIADOS, assinado por Marcones José Santos da Silva, os professores pedagogos perderão mais ainda no Tempo de Serviço e perderão a Especialização, pois o PCCR aprovado da maldade não acumula os dois adicionais ao mesmo tempo.
Todo esse sofrimento ainda tem saída com emendas no PCCR para reverter essa situação, mas isso depende também do Governo sentar, debater e encaminhar a proposição. Caso, contrário a Educação vai entrar em colapso no mais tardar final de Julho/2017.
Os avanços das pautas da Greve seguem abaixo, no entanto ainda temos 4 pontos para debater com o Governo que ainda não tiveram avanços! Vamos seguir nossas mobilizações! Queremos nosso reajuste, já! Exigimos nossas perdas em VP através das emendas!
A COORDENAÇÃO
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