Nos primeiros dias deste segundo semestre de 2019, recebemos o Ofício nº 0558/2019 - GS, solicitando os membros da Comissão de Gestão do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração dos Profissionais da Educação Pública, previsto na Lei 17.474/2011 conforme solicitado pela Secretaria Municipal de Educação.
Encaminhamos os membros que farão parte da Comissão pelas vagas da entidade sindical, como de praxe, no entanto, o ofício nos surpreendeu, pois exatamente há dois anos o nosso PCCR foi reformulado e nossa categoria sofreu duros ataques com a modificação do projeto pelo Executivo com a retirada de parte dos salários dos professores. Muitos que afirmavam naquela época, que não ocorreria perdas, estavam mentindo para os trabalhadores da base não acreditarem nos textos publicados pelo Sintepp, com o objetivo de manterem os servidores nas escolas trabalhando para não comparecerem nos atos e protestos contra o governo.
Nisso, o PCCR foi reformulado à base de muita repressão e pancadaria, sem dó e sem piedade. Vários servidores passaram mal e foram socorridos pelo SAMU, outros já estão no céu, nos deixando com as lembranças das lutas e vivências entre companheiros.
O Governo na época junto com o Ex-Secretário de Educação Luciano Lopes Días ordenou que fossem confeccionados cartazes para as escolas sobre os aspectos "positivos" da Reformulação do PCCR", os materiais eram numerados em 1,2,3,4... e assim por diante, com intuito de tentar mentir e ludibriar a categoria, com palavras e textos que afirmavam que a reforma era boa para todos.
No pagamento de Julho de retorno às férias, todos puderam ver o rombo que ficou nos contra-cheques dos professores com a retirada de parte dos salários. E, agora, depois de 2 anos o governo reativa a Comissão do PCCR novamente, com qual interesse?
É importante que nossa categoria se mantenha em estado de alerta e mobilizada, tendo em vista que já encaminhamos o Ofício à SEMED solicitando nova reunião e até o momento não obtivemos respostas.
Temos atos de protestos nos dia 13 e 21, para mostrar ao governo que não estamos satisfeitos com a falta de política de valorização na educação desde o início de 2017.
VAMOS À LUTA!
13 E 21 A EDUCAÇÃO VAI PARAR !
A COORDENAÇÃO
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