Agora é greve!
Em assembleia que aconteceu na tarde desta quinta-feira, 03/05, no Plenária da CMM, os trabalhadores e trabalhadoras em educação da rede municipal de ensino de Marabá, acertadamente, aprovaram greve.
Isso acontece porque o prefeito municipal, senhor Sebastião Miranda Filho, não tem agido de maneira séria diante das pautas da educação.
Prova disso foi a quebra do acordo de pagamento dos retroativos, depois de dias de desgaste dos servidores providenciando documentos e assinando os acordos.
Outra prova do descaso do prefeito com as pautas da educação foi a Audiência de Conciliação para tratar da implementação da hora-atividade. O representante da prefeitura que lá compareceu não sabia nem de qual assunto seria tratado.
Outro ponto caro para a educação, que o prefeito tem ignorado, é a questão do piso salarial. A prefeitura deixou de reajustar o piso em 2022 e em 2023, gerando uma perda de 38,33% no salário dos professores.
Além desses pontos supracitados, há o aumento do vale alimentação, que hoje é de vergonhosos 420 reais, bem aquém dos 650 reais calculados como valor mínimo da cesta básica pelo Dieese para o Estado do Pará.
A categoria já está muito indignada com tudo isso. Dessa forma, resolveu por unanimidade aprovar a greve.
Vamos partir para o embate! Não daremos nem mais um prazo para o prefeito nos enrolar.
O Sintepp deve informar amanhã, 04/08, oficialmente a prefeitura sobre essa deliberação, dando um prazo de 72 horas para o início da greve.
É importante lembrar que essa greve já se enquadra na nova norma. Como a educação passou a ser considerada um serviço essencial, somente 20% do serviço pode ser suspenso.
Isso significa que, numa escola com 20 servidores, 4 servidores podem ir para os atos, enquanto que os outros 16 ficam na escola trabalhando.
O Comando de Greve passará nas escolas para orientar os camaradas a fazerem revezamento.
"Trabalhador na rua, Tião a culpa é tua!".
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